O tagarela.
[At. 17,18]
…Que quer dizer esse tagarela?
Imagine você achando
um diamante valioso. Certamente você ficaria o tempo todo preocupado com a
possibilidade de ser roubado. Sua preocupação só findaria se você alugasse uma
caixa de valores em um banco e ali depositasse o diamante. Ai sim, você poderia
descansar tranquilamente sabendo que o seu tesouro estava protegido.
A nossa
completa felicidade [para funcionar] carece em primeiro lugar, da sorte de
encontrarmos um lado seguro, onde possamos sentir nossa família protegida e salva.
E, enquanto não resolvemos isto, parece-nos bem recorrermos ao trabalho
incessante como um meio seguro. A decisão aqui é infeliz, pois quanto mais rico
ficamos, mais nos preocupamos em um dia ficar pobre e carente. Adeus paz.
Se apelarmos
para o intelectualismo, encontraremos o entretenimento da vida como o néctar
ideal da felicidade. Contudo a amargura da paixão pelo prazer e o temor pela
angustia das doenças da velhice que se aproxima, afasta-nos da paz – a ausência
da dor.
Buscamos
então, para ser feliz; seguir a ciência – a deusa filosófica da razão; e
passamos a ser razoáveis pelo ensejo da noção sobre a natureza das coisas.
Entretanto concluímos posteriormente que a sua expressão apenas nos fez um
ateísta solitário, alarmado por não aceitar com humildade a felicidade como
caridade.
Ao
concluirmos que a felicidade não depende de termos mais dinheiro, mais poder,
mais tempo livre, mais sexo ou mais bens de família, e sim, de uma “caixa de
valores” que possa não só protegê-la, mas possibilitar seu crescimento e, pelo
bem geral da paz que tanto buscamos, resolvemos notar que, tem alguém batendo à
porta esse tempo todo, e por sabermos, se tratar de um tagarela [papagaio]
espiritual, fazíamos de conta que não era conosco.
Mas em nome
da paz, e por ate hoje não termos sido feliz completamente, decidimos receber o
tal tagarela que nos falou de Jesus Cristo e da Ressurreição. Neste ponto, ao
recebê-lo, demos o primeiro passo em direção a verdadeira paz. Ufa. Na verdade
pela fé que transbordou nosso coração agora nossa vida está sendo regida pela
graça e a paz do Senhor – a felicidade, pura e simples.
Isto foi o
que aconteceu conosco. Convertidos, temos que confiar esse tesouro valiosíssimo
aos cuidados de Jesus [a caixa de valores do reino de Deus] para enfim,
descansarmos aliviado com toda a família.
Somos agora
“cidadãos do céu” embora continuemos a viver regido pelo governo deste mundo.
Portanto é importante termos o nosso passaporte a mão. Essa ação, só se dar,
nos dando em oração, noite e dia com o máximo empenho; a fim de reparar as
deficiências da nossa fé [identidade] apenas iniciada [1.Ts. 3,10].
O que agora
vivemos não é para um dia ou um mês, mas para a importância da eterna educação
espiritual no aperfeiçoamento da fé.
O espírito, a
alma e o corpo. Não provam nada por si mesmo, se o alvo não for a santificação
total do homem [1.Ts.5,23].
“Regozijai-vos
sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque está é a vontade de Deus em
Cristo Jesus para convosco” [1.Ts. 5, 16-18].
[por: Luiz
Clédio Monteiro Filho]
Abril/2013.
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