Quando Deus
diz: “Amem!”
[Ex.33: 14] "A
minha presença irá contigo, e Eu ti darei descanso”
Por que
oramos com tanta elocução como se fora um advogado na tribuna defendendo ou
acusando profissionalmente um cliente; quando o segredo da oração bem incidida
é pela comunhão que busca a face de Deus pela sua própria iniciativa? Lembre-se,
Deus falava com Moises face a face, como qualquer fala a seu amigo [Ex. 33,11].
Se, foi assim
com Moises, muito mais a graça de Deus nos busca hoje, pois temos o que Moises
não tinha: O Grande Sumo Sacerdote Jesus Cristo, abrindo caminho no céu para que
nossas orações, vindas da terra, possam chegar ao trono de Deus. É verdade.
Jesus tem nos chamado também de amigo porque tudo que tem ouvido do Pai nos tem
dado a conhecer [Jo. 15,15].
O “Amem” de Deus
é um desejo amigável que emana de um
amor voluntário.
Deus quer
dizer “Amém!” para a oração ousada de um filho e amigo e irmão de Jesus, que
acima de qualquer coisa, confia no poder do sangue de Cristo que redime,
reconcilia, purifica, santifica, nos faz sacerdote para entrar no Santo dos
Santos para nos aproximar do Trono de Deus e obtermos a vitoria sobre Satanás.
Deus quer
conversar em oração com um verdadeiro amigo, parceiro, filho… Que suplica pelos
pecados do povo; que O chama para andar com ele; que gosta de ouvi-Lo [Sl.27,4].
Se há uma coisa que Deus gosta de fazer é se revelar claramente a esse tipo de
servo, crente fiel, que chama para si a responsabilidade de se colocar na
brecha [Ez. 22,30], para interceder pelos irmãos [Ex. 33,14-16].
Por outro
lado Deus não percebe a oração profissionalizada, autoritária, impessoal, que
demanda cobrança, com prazo de execução, baseada em incisos teológicos.
Nos dias de
hoje, não se tem mais idéia do poder do “Amém” de Deus. Não. Mas eu vou lembrar
você: Um desse simples “Amém” de Deus parou de uma vez só, o Sol e a Lua. Isso
mesmo. Ele deteve o Sol em Gibeão e a Lua no vale de Aijalon quando Josué orou
falando com o Senhor [Js. 10,12-14]. Atente para o detalhe: “orou falando”;
mesmo que ousadamente, mas nunca mandando, reclamando, exigindo, cobrando. Esse
tipo murmuroso de orar, não tem resposta, quanto mais um “Amém”.
Antes Deus já
havia dado exemplo da força do poder do seu “Amém” quando disse a Moises que
não clamasse [protestasse], mas que mandasse o povo marchar sobre o Mar
Vermelho que se abriu ao gesto da mão estendida de Moises segurando o cajado
com fé. Tal poder do “Amém” de Deus é escuridade para os ímpios e alegria e
vitoria para os crentes [Ex. 14, 21-22].
Quando aos mais
atos poderosos do “Amém” de Deus, porventura não estão escritos nos Livros
Sagrados? A saber, alguns: 1Rs.17 – Elias profetisa seca por três anos e
ressuscitar um filho morto; no cap.18 – Elias faz cair fogo do céu e envia
chuva à terra. 2Rs.4 – Eliseu ressuscita uma criança morta; no cap.20,
atendendo a oração de Ezequias, Deus faz a sombra do sol voltar dez degraus
para traz. E, muitos outros podemos ver na história milagrosa de Jesus registrada
nos quatro Evangelhos.
O “Amém” de
Deus é a nossa força [Ne. 8,10]. Confiemos nossa batalha ao Senhor [2Cr. 20,15-22].
Deus responde às nossas orações [Sl.18]. Creia no “Amém” de Deus.
[Por: Luiz
Clédio Monteiro Filho]
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