O prêmio da desilusão
As pessoas costumam
dizer que para amar a Deus, ou seja, para se ter um relacionamento com Deus não
requer a necessidade imperativa de se está indo a igreja, uma vez que Deus é
onipresente, e por demais, compreensível. Entretanto essas pessoas não descartam suas
presenças nos aniversários mesmo sabendo que seria entendida a sua ausência; não
rejeitam um chamado de um político mesmo sabendo que foi fiel com seu voto, e
que poderia apenas agradecer.
Enfim, eles adoram
a vida, fazem questão de marcar presença nos eventos para que todos saibam o
quanto estão gratos e felizes. Não importa o esforço financeiro que isto venha
exigir, vale a pena investir não só nas roupas como também nos presentes; fazer doações;
se prestar a serviço relevante. E, quando faltam a algum compromisso ligam
explicando a essência, tudo em nome dessa sociedade considerada valiosíssima
que não querem perder por nada deste mundo.
Entretanto para
Deus o mínimo que se faça é por demais, abundante. As poucas vezes que se vai a
igreja é suficiente para meses de ausência. E, se ofertamos então, nos achamos
no direito de cobrar esclarecimentos por desconfiança.
O povo ver no
amigo influente, a ajuda que precisa; no dinheiro, o sustento; e, no político, a
justiça abreviada. Assim Deus se torna o representante de uma religião fanática
que só serve para mandar as pessoas para o inferno uma vez que todos são pecadores
e carecem de perdão.
No entanto Jesus
que morreu justamente por nossa causa, não se tem noticia Dele ter julgado alguém;
muito pelo contrário, Ele orou na hora da sua morte pedindo que não nos fossem
imputado essa culpa. E, embora nossa fé seja menor que um grão de mostarda para
com ele, muito agrada a Deus, quando nos vêem usando-a. Ao passo que os amigos
influentes, o dinheiro e os políticos são armadilhas de escravidão; assim quando
vem o fracasso só resta à forca como premio da desilusão.
O que rejeita
a Deus vive intranqüilo, cedo ou tarde, acaba sempre mal. Se o crente sofre desgraças,
é por ser provado, portanto é sempre vencedor. Precisamos ser encorajados a nos
levantar e resistir ao mundo, para não sermos atraídos para este desengano.
por. Luiz Cledio Monteiro Filho
ago\2013
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