Eleição.
[Rm. 11: 33] Ó profundeza das riquezas, tanto das
sabedorias, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e
quão inescrutáveis, os seus caminhos!
Não é qualquer um que pode ser um verdadeiro seguidor de
Cristo, mas um verdadeiro seguidor de Cristo pode vim de qualquer lugar, de
qualquer camada social, de qualquer nível intelectual, de qualquer raça; da
mesma forma como podemos ser ferido facilmente sem que possamos impedir; por
outro lado, jamais alguém penetrará em nossa mente sem que tenha nosso
consentimento. Nosso coração, nossa alma pertence somente a nós. Ninguém seja
ele rico ou poderoso; forte ou arrebatado, se não for acolhido por nós, nunca
penetrará nas profundezas do nosso ser.
Portanto não é pelo fato de sermos aparentemente frágil, que
também sejamos fracos por dentro; e nem é por sermos humildes ou incultos, que
não possamos ter o dom da sabedoria de Deus.
Alias Deus sempre buscou seus eleitos em lugares estranhos,
bizarros e sempre concedeu o Espírito da Verdade a pessoas frágeis, pobres e,
portanto sofredoras. Assim sendo não se deixe esmorecer se acaso sua
procedência não derive de ambiente rico e notável e, sua origem seja de família
como dizem os ricos: da classe C ou D. isto não tem nada haver com o que Deus
pretende de você.
Ninguém compreende o intento do Senhor e nunca ninguém ousou
dar-lhe um conselho [v,34], quando Deus alcança o desobediente com sua
misericórdia e o faz sacerdote pelo seu sangue [Ap.1,5-6]; capacitando-o para
servir na sua igreja [Hb.10,19]; oferecendo sacrifícios a Deus enquanto anuncia
suas virtudes [1Pe.2,5 e 9].
Quão insondáveis são os juízos do Senhor quando enxerta no
incrédulo o mistério da misericórdia de Jesus Cristo e o faz suportar, agradar,
acolher, exortar, ajudar, orar e amar, os cegos, surdos, doentes, famintos,
apaixonados, abandonados, inimigos e homens soberbos! [Rm.15; 12;10].
Ó profundezas das riquezas, tanto das sabedorias, como da
ciência de Deus! Que liga o cortado do natural zambujeiro na oliveira da vida
[Rm.11,24] para ser fervoroso de espírito, zeloso na obra, alegre na esperança,
paciente na tribulação, perseverante na oração, participante nas necessidades,
praticante da hospitalidade e abençoador dos inimigos [Rm. 12.11-14].
Isso porque não convém a nós saber mais do que convém saber;
nestes termos, vivamos com a medida da fé que cada um recebeu de Deus [Rm.
13,3]. Pois assim como Deus é um Deus paciente, devemos provar a nossa
paciência no ministério para o qual fomos eleitos, sabendo esperar o fruto
precioso na tribulação.
Bendito seja o nome do Senhor [Jó 1,21].
[Por: Luiz Clédio Monteiro Filho]
Jul\2013
Postar um comentário