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07/12/2010

O segredo da sobrevivência.





O segredo da sobrevivência.

Por: Luiz Clédio Monteiro

“Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. O instante mágico é o momento em que um sim ou um não pode mudar toda a nossa existência” (Autor Desconhecido).

Eu e minha esposa conversávamos durante o café da manhã logo após o devocional. Falávamos do fato dela ter deixado de ir à igreja. Os motivos eram diversos inclusive falta de roupas e afins adequados. Disse a ela que fizesse umas compras no cartão e que não se preocupasse que o Senhor proveria as condições de pagamento das prestações. Na verdade só queria que ela soubesse que nada poderia justificar deixar a convivência sócio-religiosa com os irmãos (a). Então pedi a ela que orasse. Ela se negou a orar alegando está vazia sem motivação. Neste caso, disse a ela “eu vou orar por você”. Enquanto orava Deus falou comigo dizendo: “peça para ela lhe dar o seu perdão”. 

A nossa vida matrimonial que já passa dos trinta e quatro anos, teve um passado cheio de falhas cometido por mim. Mas já convertido há doze anos pensei que aquele passado de desacerto já tivera sido esquecido, inclusive perdoado, mesmo por que minha esposa já havia se convertido há oito anos. Por isto estranhei e fiquei surpreso com a advertência de Deus para que eu pedisse a ela que me perdoasse.

Então logo após a oração, disse a minha esposa: “Mariana, enquanto orava, Deus falou comigo. Ele mandou lhe pedi algo. Entretanto antes de fazer este pedido queria lhe dar uma coisa em troca.” E, disse-lhe: “Sei que você é uma esposa sincera, amável, e muito honesta. Nunca soube nada que lhe desabonasse a moral. No entanto quero lhe dizer que se houver algum motivo que seja necessário meu perdão, quero lhe perdoar de todo o meu coração”. Ela ficou surpresa com tudo aquilo, e agradeceu. Então, conclui. “Agora vou lhe dizer o que Deus falou enquanto orava: que eu lhe pedisse e você me desse o seu perdão por todas as ingratidões e infidelidades, cometidas por mim”.

Um marido culpado de adultério, não tem outra esperança a não ser o perdão da sua esposa. Era assim que eu estava diante dela naquela hora. Ela então confessou que já havia me perdoado [que alívio]; e, ate se culpava de muitos dos meus fracassos [financeiros] por ter me deixado sozinho nas decisões [nem tanto pensei]. No entanto disse ela; “tem umas coisas que eu ainda não te perdoei [os adultérios?]. E, creia não estou em condições de perdoar”. 
Retruquei – “mas Deus praticamente esperava que você me perdoasse”. Ela – “não adianta; se eu disser que eu te perdoei, estarei mentido diante de Deus. Não posso [ainda?] te perdoar”. Conclui que, fui perdoado pelo dinheiro mal cuidado, mas não pelo amor mal amado. 

Não é fácil descobrir que o seu casamento é um relacionamento fracassado. Porque se eu sou condenado a viver sem o perdão da minha mulher; pior mesmo é a minha mulher viver com um homem o qual não merece seu perdão. Dos infelizes aqui não se sabe quem é o maior. Confesso que fiquei deprimido, mas pensei; “as grandes decisões não são feitas por impulso, mas por uma soma de esforços (Vincent Van Gogh). 

Vejo estas coisas e digo: Por quê? [complexadamente]; mas lembro de Deus que está vendo estas coisas e penso: Por que não? Afinal eu errei, sou culpado. Resta-me uma boa razão para viver; lutar pelo perdão da minha esposa da mesma forma como um dia eu lutei pelo seu amor e consegui. 

Finalmente vejo que a esperança do perdão é o segredo da sobrevivência! Sou um sobrevivente – “não espero pelo melhor. Confio em saber lidar com o pior” (adaptado de Roberto Simonse).

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