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17/01/2019

O QUE NOS INSPIRA?



O QUE NOS INSPIRA?

É o amor, eu nos inspira – mas o humano ou o espiritual? Os dois, pois: “o amor procede de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus, e conhece a Deus... pois Deus é amor” (1Jo 4,7-8).
Na vida podemos ser o que for, mas no amor eis tu minha rainha; pois, faze-me para ti, como um rei, assim como Deus se manifestou na pessoa de Jesus, para os homens (Jo. 3,16).
Não poderia deixar de vim de Salomão, filho do Davi, os mais sapienciais elogios ao amor que desenvolve a paixão entre a mulher, o homem - embriagados pelo desejo, a posse, a contemplação, que, Com imagens tiradas de ambiente agrário e pastoril, os namorados se apresentam e se elogiam mutuamente.
Beije-me com os beijos de sua boca! Seus amores são melhores do que o vinho, Avise-me, amado de minha alma, onde você apascenta e faz descansar o rebanho ao meio-dia, para que eu não fique vagando perdida entre os rebanhos de seus companheiros. Minha amada, eu comparo você à égua atrelada ao carro do Faraó! Que beleza suas faces entre os brincos, seu pescoço, com colares! Faremos para você pingentes de ouro cravejados de prata.
Como açucena entre espinhos é a minha amada entre as donzelas - Macieira entre as árvores do bosque, é o meu amado entre os jovens; à sombra dele eu quis sentar, com seu doce fruto na boca. E contra mim desfralda sua bandeira de amor. Sua mão esquerda está sob a minha cabeça, e com a direita ele me abraça.
As flores florescem, o tempo da poda vem vindo, e o canto da rola já se ouve em nosso campo e a vinha florida exala perfume.
Levante-se, minha amada, formosa minha, venha a mim! Pomba minha, que se aninha nos vãos do rochedo, na fenda dos barrancos... Deixe-me ver a sua face, deixe-me ouvir a sua voz,

Revelação da beleza feminina – Como você é bela, minha amada, como você é bela!... São pombas seus olhos escondidos sob o véu. Seu cabelo... um rebanho de cabras ondulando nas encostas de Galaad. Seus dentes... um rebanho tosquiado subindo após o banho. Seus lábios são fita vermelha, sua fala melodiosa. Metades de romã são suas faces mergulhadas sob o véu. Seu pescoço é a torre de Davi, construída com defesas. Seus seios são dois filhotes de gazela.
         
Você roubou meu coração, minha irmã, noiva minha, com um só de seus olhares. Como seus amores são belos, são melhores do que o vinho, e mais fino que os outros aromas é o odor de seus perfumes. Seus lábios são favo escorrendo. Você tem leite e mel sob a língua, e o perfume de suas roupas é como a fragrância do Líbano.

Você é um jardim fechado, minha irmã, noiva minha, um jardim fechado, uma fonte lacrada. Seus brotos são pomar de romãs, nardo e açafrão, e árvores todas de incenso, mirra e aloés,

A fonte do teu jardim é poço de água viva que jorra, descendo do Líbano! Entre meu amado em meu jardim e coma de seus frutos saborosos! Já vim ao meu jardim, minha irmã, noiva minha, colhi minha mirra e meu bálsamo, comi meu favo de mel, bebi meu vinho e meu leite.

Dança e Vire-se, vire-se, Sulamita. Vire-se, vire-se... queremos contemplar você! O que vocês olham? Os seus pés... como são belos nas sandálias, ó filhas de nobres! As curvas de seus quadris, que parecem colares, obras de um artista. Seu umbigo... essa taça redonda onde o vinho nunca falta. Seu ventre, monte de trigo rodeado de açucenas. Seus seios, dois filhotes, filhos de gazela. Seu pescoço, uma torre de marfim. Seus olhos, as piscinas de Hesebon junto às portas de Bat-Rabim. Seu nariz, como a torre do Líbano voltada para Damasco.  Sua cabeça que se alteia como o Carmelo, e seus cabelos cor de púrpura, enlaçando um rei nas tranças. Como você é bela, como você é formosa, que amor delicioso!

Você tem o talhe da palmeira, e seus seios são os cachos. E eu pensei: “Vou subir à palmeira para colher dos seus frutos!” Sim, seus seios são cachos de uva, e o sopro das suas narinas perfuma como o aroma das maçãs. Sua boca é um vinho delicioso que se derrama na minha, molhando-me lábios e dentes. O caminho do amor

Venha, meu amado, vamos ao campo, vamos pernoitar debaixo dos cedros, madrugar pelas vinhas. Vamos ver se a vinha floresce, se os botões estão se abrindo, se as romãzeiras vão florindo: aí lhe darei o meu amor...

Assim é o envolvimento amoroso progressivo, que não deve ser forçado, e tem seus próprios caminhos.

Tirado do Livro de Cânticos dos Cânticos. Cap. 1-7
[Compilado por: Luiz Clédio Monteiro – jan/2019]




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